quinta-feira, 14 de abril de 2011

10 filmes para não ver



Só existe uma coisa tão boa quanto ver um filme arrebatador: falar mal de um filme ruim. Tem gente que me pede indicações do que ver, ‘o que você recomenda?’, etc. Após uma frustrada sessão dia desses, achei mais interessante fazer o inverso: apontar que filmes eu não recomendo entre os vistos ao longo dos últimos meses. Em todo caso, é aquela velha história, de que gosto cada um tem o seu. Mas, de qualquer maneira, não digam que eu não avisei...

Um Homem Misterioso, Anton Corbijn
A sinopse promete: George Clooney é um criador de armas que, antes de se aposentar, parte para o último trabalho e se envolve com uma garota. De repente, se vê em uma armadilha. O problema é que não acontece absolutamente nada durante os seus 100 intermináveis minutos. Ótimo remédio para insônia.

Tron, o Legado, Joseph Kosinski
Antes de ver, pensei: ‘ok, o roteiro não interessa, o que vale no filme é o visual’. Efeitos chinfrins, um 3D fajuto e o que sobrou? Tédio, desgosto e a vontade de acionar o Procon.

Santuário, Alister Grierson
Nesse caso, o 3D ainda salvou alguma coisa. De resto, o maior amontoado de clichês dos últimos tempos. Tudo o que você já viu em uma montanha, na erupção de um vulcão ou numa invasão alienígena, só que debaixo d’água.

Uma Noite Fora de Série, Shawn Levy
Steve Carrell às vezes é engraçado. Não é o caso aqui. Atuações exageradas, gags sem graça, sequências de perseguição cansativas e uma química forçada com a protagonista feminina, Tina Fey (quem?).

Enterrado Vivo, Rodrigo Cortés
90 minutos com um cara preso dentro de um caixão. De onde eu tirei que isso poderia render alguma coisa boa?

Os Famosos e os Duendes da Morte, Esmir Filho
Tudo bem que é preciso fugir aos padrões do cinema nacional globalizado, mas essa coisa de extensos planos silenciosos, diálogos balbuciados, imagens desconexas, abstrações, narrativa não convencional... zzzzzzzz....

Abraços Partidos, Pedro Almodóvar
O filme já tem algum tempo, mas é só pelo prazer de incluir um Almodóvar na lista. A meu ver um cineasta superestimado, que fez uns três filmes ótimos e outros tantos chatíssimos. No caso deste ‘Abraços Partidos’, até ‘Insensato Coração’ consegue ser menos xaroposa.

Fora de Controle, Barry Levinson
Nem me lembro mais quando foi a última vez que Robert de Niro fez um filme decente. Nem Barry Levinson, um diretor bacana até, conseguiu salvar essa pretensa comédia sobre os bastidores do cinema, que resulta sem pé nem cabeça.

400Contra1, Caco Souza
Fernando Meirelles e ‘Cidade de Deus’ estão para o cinema brasileiro como Quentin Tarantino e ‘Pulp Fiction’ estão para os cineastas modernetes. Suas crias são inúmeras, uns com imitações mais constrangedoras que outras. Aqui, só faltou a cena da galinha.

De Pernas Pro Ar, Roberto Santucci
Se é bom ou ruim? Não sei. Só sei que a única maneira de eu assistir a uma comédia da Globo Filmes estrelada pela Ingrid Guimarães é sob a mira de soldados Taleban.

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